quinta-feira, 13 de julho de 2017

Bartholomeu Stein

Dr. Bartholomeu Stein , filho legítimo de Nicolau Stein e de D. Anna Maria Stein, nasceu aos 20 de Janeiro de 1871, na Aldeia de Monzelsffeld, Kreis, BernKastel , Regismlgsbezirth, Trier, Treveris, Província Rhenania, Reino da Prússia, Império da Alemanha.

No ano de 1873, juntamente com sua família, emigrou para o Brasil.1

Em 1º. De Janeiro de 1877 começou a freqüentar a Escola Particular Católica da Capela de São Miguel, da Picada Cará, 1º. Distrito do Município de São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul.


Bartholomeu Stein jovem
No dia 8 de Dezembro de 1883, recebeu a 1ª. Comunhão na mesma Capela São Miguel. Para ele, foi o dia mais feliz de sua vida. Poderia ter havido outra data de maior felicidade para ele, porém, nenhuma aqui registrada.

No começo de 1884, ele foi levado por seu Pai (Nicolau) para a casa do amigo comum e conterrâneo, o distinto Padre Nicolau Knob, então vigário da vetusta freguesia de Santana do Rio dos Sinos.



Caderno do Dr. Bartholomeu: Foi aí que fiz, no meio de gente brasileira, os meus primeiros estudos e progressos na língua vernácula e, com muito fervor de minha parte, procurei vencer as grandes dificuldades que, pela diversidade absoluta do idioma português, completamente estranho para mim, e o alemão que falava mal, quase só mesmo um dialeto “moselano”, modificado algures, tanto por meio colonial em que meus pais viviam.

Ainda pelo ano de 1884 e pelos fins já, fui em companhia do virtuoso Padre Knob, residir na vila de Gravataí ou Aldeia dos Anjos. O Padre Knob tinha em sua companhia os dignos pais Sr. João Knob e D. Anna Maria Knob, estes já falecidos, sua irmã D. Catharina Knob1 e seu irmão, Sr. João Knob Jr. Este último faleceu na vila de Encruzilhada. Estudando sempre e com grande aproveitamento juntos, meu falecido amigo Sr. João Knob Jr e a minha humilde pessoa, inferior em talento de Deus recebido, a máscula e pujante clarividência do meu distinto amigo e colega, Sr. João Knob Jr, prematuramente arrebatado do convívio de sua família que, sobretudo, amava e idolatrava, perdendo sua esposa um amantíssimo esposo e os amigos, um amigo mui prestimoso, nos íamos adiantando a passos gigantescos nas ciências que com tanta eficiência e método iam sendo em nossos corações de mocinhos ardorosos difundidos por nosso nunca olvidado mestre, Padre Nicolau Knob, nosso grande amigo.

Assim, entregues aos estudos da língua vernácula, do alemão, do latim, do francês, da matemática, principalmente da aritmética, da história, do catecismo, da geografia e mais disciplinas, passaram-se os anos de 1884 – 1885 e 1886 até que, em Março de 1887, me matriculei no Colégio Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo, dirigido pelos sábios padres Jesuítas. Antes, porém, visitei com meus Pais, no Colégio dos Padres da Companhia de Jesus, ao meu amigo Ver. P. Carlos Blees S. J., amigo íntimo também de meu venerando Pai.

Em 1889, fiz meus exames preparatórios perante a Instrução Pública, em Porto Alegre e também no ano de 1900, sendo aprovado com diversas notas em Português, Latim, Alemão, Francês, Geometria, HistóriaUniversal, Filosofia e Retórica.

Em 1891, entrei no seminário de Porto Alegre, donde saí em começos do mesmo ano por não sentir vocação para o sacerdócio, uma vontade de meus caros Pais.

Em 1891, mesmo fui professor público contratado de Santa Catharina da Feliz, 3º. Distrito de São Sebastião do Caí.

Em começos de 1892, derrubado o Governo de Júlio de Castilhos2, fui, outrossim, demitido deste cargo.
1 Catharina Knob voltou à Alemanha para tratamento de saúde e foi quem resgatou o contato com os parentes que estavam lá.
2 Júlio Prates de Castilhos: com a queda de Deodoro da Fonseca, foi deposto em 3 de novembro de 1891. Pouco mais de um ano depois, Júlio de Castilhos disputa e vence nova eleição. Sua posse ocorre em 25 de janeiro de 1893. Neste mesmo ano, contém a Revolução Federalista, de tendência parlamentarista e liderada por Gaspar Silveira Martins.
Título de eleitor
Em 1893, fui nomeado escrivão distrital de Santa Catharina da Feliz, cargo que me demiti em fins desse ano para seguir para São Paulo.

Em São Paulo trabalhei no Registro Geral de Hipotecas, dirigido pelo Dr. Eulálio da Costa Carvalho1.

Em 1894, fui professor de Latim, História Natural e Matemática no Instituto Feitosa, em Jundiaí.

Em 1895 fui professor no Ginásio Infantil de Jundiaí. Em 1894 e 1895 fiz no curso anexo da Faculdade de Direito de São Paulo os restantespreparatórios e matriculei-me na Escola Politécnica de São Paulo2, então recém aberta, dirigida pelo Senador Paulao Ramos3.

Abandonei, todavia, meus estudos, para, em fins de 1895, vir ao Sul à cata de dinheiro a fim de continuar meus estudos, auspiciosamente iniciados. Nada arranjando aqui, fiquei como professor público em Santa Catharina da Feliz4, primeiro como interino e, em 1898, como efetivo, tendo feito concurso que houve pela nova lei escolar de Júlio de Castilhos.

Em 1892 fui, pelo Governo do Estado, nomeado Diretor do Colégio Distrital de Taquara do Mundo Novo5, cargo que exerci até sua extinção, em Setembro de 1895.6


Diploma de Medicina ATM 2012 UFRGS

E vim a Porto Alegre, não aceitando minha nomeação para professor público da Vila de São Francisco de Paula de Cima da Serra7, para onde o Dr. Prates quis mandar-me. Mesmo porque estava resolvido “quae sera tamen”8 a vir para Porto Alegre e continuar meus estudos e assim, em 1906, encetei meus estudos de Medicina na Faculdade de Medicina de Porto Alegre, formando-me em 19129.
Veja aqui pedido de ingresso na faculdade de medicina
Retrato de formatura de Bartholomeu Stein 
Jornal A Federação ano 1913
Desde 1912, ou antes, começos de 1913, é que estou exercendo a minha clínica.10
Nota fiscal de comprar em Drogaria

"O Dr. Bartholomeu era um médico de alta qualificação que, após a Grande Guerra, resolveu refugiar-se no interior. Após um périplo por outros locais, terminou por fixar-se no ermo Capivari (ou Capivarita), região aonde não havia nenhum apoio de saúde. E ele, a cavalo ou em charrete, sumia de casa para atender pessoas afastadas que, por terceiros, pediam socorro. E lá se ia com seus apetrechos e muitos remédios que ele mesmo, com ajuda das gurias mais velhas, preparava em casa. E, assim, salvou muitas vidas. Jamais negou auxílio a quem quer que fosse. Assisti, mais de uma vez, o tio retornando para casa, exausto, e saindo novamente para atender um doente. E raramente recebia algum pagamento, a não ser em espécie. Era comum vê-lo chegar com algumas galinhas, frutas, queijos, e até uma vaquinha... Era o pagamento, dado espontaneamente por algum paciente agradecido." Ruy Paula Couto

Casamentos

Em 6 de Agosto de 1898, contraí núpcias com D. Maria Antonieta Jaeckel, falecida em 26 de Abril de 1909 e está enterrada no Cemitério da Capela São José, quadro E53 e 54 (é o mesmo E53). Era filha legítima de Henrique Jaeckel e Anna Maria Weiss Jaeckel, já falecidos.



Participação de falecimento de Maria Antonieta Jackel

Anúncio de falecimento e agradecimento
 
Ontem cedo às 0500hs faleceu, após longo e difícil sofrimento minha amada esposa
 
Senhora Maria Antonia Stein
 
Nascida Jaeckel
 
Na idade de 34 anos
 
Agradecemos a todos que ficaram a nosso lado com conselhos , alento e apoio durante estas semanas difíceis, especialmente aos Drs Steidle,  Falk e Mario Totta assim como às dignas Irmãs da Congregação Santa Catarina, e a todos queridos parentes e amigos, expresso  meus profundos e sinceros agradecimentos. Um agradecimento especial também ao capelão da Igreja São José  Padre Aloys Rades por seu apoio  espiritual em casa e no enterro. Da mesma forma agradeço ao colégio professoral da Hilfsvereinschule (Hoje Farroupilha- era no local onde hoje é o Plaza São Rafael) e aos alunos que acompanharam o féretro até o cemitério. Finalmente agradeço às inúmeras coroas  que ornamentaram o caixão.
Ao mesmo tempo convido para o Requiem (Missa de 7º dia)  que acontecerá na terça Feita 04 de Maio cedo às 0800hs  Na Igreja São José. Pela participação neste ato de amor cristão, agradeço sinceramente e antecipadamente

POA 27 de Abril de 1909

O esposo profundamente enlutado    

Bartholomeu Stein
Atestado de óbito de Maria Antonia Jaeckel Stein - 1909

No dia 28 de Maio 1910 contraí núpcias com D. Alice Villar de Sá, filha legítima de José Villar de Sá e de D. Marcolina Maya de Sá, já falecidos.

D. Alice faleceu tuberculosa em 21 de Novembro de 1914 e está enterrada no Cemitério São José.

Participação de falecimento de Alice Villar Stein
Em 25 de Novembro de 1912, faleceu minha filha Eloá, com 10 meses de idade, enterrada no Cemitério São José.

E a pequena Érica faleceu em 14 de Dezembro de 1914, com 4 meses e está enterrada no Cemitério São José.

Meu filho José Carlos Villar Stein nasceu no dia 4 de Abril de 1911 à rua Gen. Vitorino no. 30. 

Meu filho Sílvio Villar Stein nasceu aos 2 de Março de 1913, à Rua Cristóvão Colombo no, 49.


Possível foto de Silvio Villar Stein

Silvio Villar Stein (foto fornecida pelo Carlos Eugênio Stein Garcia)

(nota de Da. Flávia: “Sílvio faleceu em Porto Alegre no dia 13 de Julho de 1934, às 5 horas da madrugada. Está enterrado com suas mãe e irmãs no Cemitério São José. Faleceu de anemia perniciosa – estava doente há 7 meses, tinha 21 anos, 4 meses e 10 dias. Era empregado na firma F. Segura e Cia. Ltda., no Butiá, município de São Jerônimo. Era noivo da Srta. Edy Araújo Gonçalves, filha da Viúva Conceição Gonçalves”).

A Federação 22 de julho de 1915
Em 14 de Agosto de 1915 contraí núpcias com D. Doralice da Silva Stein, filha legítima de Crescêncio de Deus e Silva, falecido, e de D. Belmira da Costa e Silva, à rua da República no. 26, em casa do Sr. Tito de Paula Couto11 e de D. Julieta da Silva Couto, cunhado e irmã de D. Doralice Costa e Silva. Aí celebrou-se o casamento civil e o religioso foi celebrado pelo meu grande amigo de infância e de estudos colegiais, o Arcebispo D. João Becker12, com todas as cerimônias simples na sua capela, à rua Mostardeiro no. 13 e está registrado por sua ordem nos livros da Matriz de S. Pedro do Bom Jardim, pelo vigário Pedro Malmann.
Doralice nasceu aos 13 de Novembro de 1896.


 Batismo de Doralice


Doralice da Silva Stein

Bartholomeu e Doralice Stein
Em 16 de Janeiro de 1917 nasceu nossa filhinha Julieta.

Em 19 de Novembro de 1917 nasceu o nosso filhinho Paulo Altino, inocente por mim batizado, achando-se em estado grave e falecendo em 17 de Janeiro de 1918, sendo sepultado no Cemitério denominado dos Quadros, na Coxilha de S. Sebastião, no dia seguinte ao seu trespasse, 18 de Janeiro de 1918.
registro de Paulo Altino

Em 13 de Novembro de 1918, à 1 hora da madrugada nasceu nosso filhinho Manoel Luiz, na Estação de S. Sebastião13, em cujo cartório de registros de nascimento se acha o mesmo registrado. Este querido filhinho faleceu a 8 de abril, às 3 horas da manhã e está enterrado no Cemitério dos Quadros.
Registro de Manoel Luiz 

A Lietinha foi batizada na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde em Teresópolis, sendo seus Padrinhos os Tios José da Silva Costa e Silva e Palmira da Costa e Silva14.

A Flávia nasceu em 25 de Outubro de 1919 e foi batizada em 6 de Março de 1921, em Lavras.
Registro da Flávia

A Maria Eugênia nasceu15 em 3 de Maio de 1921 e foi batizada em 5 de Setembro de 1926, em Teresópolis.
Registro da Maria

A Sílvia Donatila nasceu às 21 horas do dia 10 de Dezembro de 1922, na Meia Água, Estação de S. Sebastião, 2º. Distrito de D. Pedrito.
Registro da Tila

A Helena Selma nasceu em 16 de Setembro de 1925, em Cruz Alta, na casa de minha cunhada Palmira Silva Costa e José da Silva Costa.

Cláudio nasceu em 18 de Julho de 1929, no Capivari, 1º. Distrito de Encruzilhada do Sul.
Ilustração 10: Família de Bartholomeu e Doralice Stein no Capivari
Da esquerda para a direita acima: Silvia Donatila, Maria Eugênia e Julieta (Lieta) as moças de escuro não sabemos quem são. Na primeira fila: Doralice, Claúdio, Bartholomeu e Helena Selma. Na frente o Respeito
Ilustração 10: Bartholomeu Stein já nos anos 1930


(nota de Da. Flávia: “Papai recebeu os S. Sacramentos dia 26 de Maio de 1934, das mãos de seus amigos Padre Carlos Thomaz Broggi, Vigário de Rio Pardo e faleceu no dia 15 de Junho de 1934 às 11 horas da manhã em sua residência no Capivari 5º. Distrito de Rio Pardo. Está enterrado no Cemitério dos Franco, próximo de sua residência. Faleceu com 63 anos, 5 meses e 25 dias16. Nossa querida Mãe faleceu no dia 13 de Outubro de 1937 no Capivari, quando tinha 41 anos de idade. Faleceu de septicemia (Nota do Carlos: vide emocionante carta que já enviei antes, escrita pela Tia Maria Eugênia).
  1. Tradução da participação de falecimento

Participação de Falecimento e Agradecimento
Doralice da Silva Stein e filhos, Alberto Bakes, Pedro Martini, Fernando Bastian, Augusto Adams, Nikolau Stein, José Stein, Viuva Rosa Koehl, Henrique Martini, Viuva Gasparina Quadra Stein, Ignácio Stoll e Família, Anaurelino, Oswaldo, Arlindo e Carlindo de Deus e Silva, Antonio da Silva, Viuva Julieta Couto Marcelino Silva, José da Silva e Costa, Viúva Maria Silva e família, Adylles e Ondina da Silva agradecem pelo cordial acompanhamento nos atos fúnebres de seu caro e inesquecível esposo, pai, irmão, cunhado e tio,
Dr. Bartolomeu Stein

O qual faleceu docemente no Senhor, no dia 15 de junho.

Acervo Benno Lermen
Instituto Anchietano de Pesquisas - UNISINOS.

1 Eulálio da Costa Carvalho, foi o primeiro oficial do "1º Cartório de Registro de Hypothecas e Geraes da Comarca de São Paulo". De família tradicional da Bahia, nasceu em 1835 e formou-se em medicina. Atuou como médico do exército durante anos e morou em várias cidades do país. Recebeu o cartório de seu tio, José da Costa Carvalho, o Marquês de Monte Alegre que foi presidente da Província (1842) ouvidor de 1821 e 1922, deputado e fundador do segundo jornal de S.Paulo: O Farol Paulistano(1827) órgão de idéias liberais. Seu tio era um reconhecido jurista, foi diretor da Faculdade São Francisco. Eulálio era filho do irmão mais velho de José, João da Costa Carvalho.
2 A Escola Politécnica é a tradicional unidade da Universidade de São Paulo que ministra cursos de engenharia. Fundada em 1893, com a denominação de Escola Politécnica de São Paulo, antes mesmo da criação da USP, foi incorporada à universidade em 1934. É conhecida pela qualidade de seus cursos e por ser uma faculdade extremamente exigente que tem formado, ao longo da sua história, boa parte das lideranças do Brasil. É referência nacional no ensino de engenharia, sendo considerada a faculdade mais completa da América Latina.
http://www.poli.usp.br/Organizacao/Historia/Historico/1893-1900.asp
3 http://www.poli.usp.br/Organizacao/Historia/Diretores/Ramos_Azevedo.asp
4 5 Atual município de Feliz
5 Taquara é um município de colonização predominantemente germânica (alemã). A emancipação de Taquara sucedeu em 17 de abril de 1886 com o nome de Taquara do Mundo Novo.
6 Nota Elenara: Diz a tia Flávia que nosso avô Bartholomeu foi um dos signatários da carta que pedia a vinda dor irmãos Maristas ao Brasil. Ver http://www.maristas.org.br/portal/pagina.asp?IDPag=118&rand=4/7/200517:33:07
Nota da Elaine
Sobre a Carta aos Irmãos Maristas é verdade. Ela está no antigo Noviciado ou Seminário, em Bom Princípio. Nós estivemos lá( Ruan,eu, mãe, tia Flávia e meus filhos) no dia em que comemoravam o Centenário da vinda dos Maristas para o Brasil. Isto foi no ano de 1991.  A Carta estava exposta em uma sala, em destaque,  e nós tivemos a oportunidade de ver, porém não se podia fotografar nem filmar.  A  carta é escrita em francês.
7 Atual cidade de São Francisco de Paula.
8 Ainda que tardia
9 Formaram-se, na mesma turma: Alberto R. Goetze, Antonio Affonso de Figueiredo, Argymiro Chaves Galvão, Ariano Requião de Carvalho, Bartholomeu Stein, Euclydes Silveira da Cunha Lopes, Felisberto Soares Rath, Fernando de Paula Esteves, Luiz William, Christian Kuhl, Octacilio Torres Rosa, Oscar José Pithan.
Obs: a foto de formatura está em poder do Fábio, entregue pela tia Flávia ao primeiro neto que se formou em medicina


10 A placa da clinica está com o tio Claudio. Segundo a mãe era na rua Cristovão Colombo
Nota do Cássio Stein: "Dr. Bartholomeu Stein -> Médico e Operador".

11 Curiosidade: Na cidade de Medianeira, Estado do Paraná, há uma rua denominada Tito de Paula Couto, a qual se localiza no Bairro Condá.
12 O arcebispo D. João Becker, que foi o iniciador da nova catedral, nasceu em 24.02.1870 e faleceu em 15.06.1946. Era, portanto, quase da mesma idade do Dr. Bartholomeu.
13 2º. Distrito de D. Pedrito
14 Pais da Tia Ruth, que foi esposa do Tio Ruy de Paula Couto.
15 Em D. Pedrito.

16 Nota do Claudio Marino Jr.pra quem não sabe, o Dr. Está sepultado lá no Passo do Canto, interior de Pantano Grande! Dias atrás estive lá no túmulo dele, que tem pelo menos duas plaquinhas de metal de pessoas agradecidas pelos serviços prestados por ele naquela comunidade (uma, pelo menos, tem inclusive a grafia errada -Bartolomeu Staner).
Nota do Carlos: De fato, ele está sepultado na parte externa do cemitério dos Franco, próximo da casa em que ele morou e faleceu.
É uma sepultura em pedra (granito) com uma lápide principal e, sobre a mesma, pequenos "palitos" também em granito, os quais  suportam, em sua parte superior,  uma barra maior da mesma pedra.  
Ao seu lado, o túmulo de nossa avó. E, aos pés de ambos os jazigos, a sepultura do Francisco, seu fiel ajudante, que ao acompanhou até a eternidade, como simbolicamente se pode constatar

2 comentários:

  1. Notas muito oportunas que Elenara postou, nesta comemoração. Talvez o fato de ser alemão nato, o pós guerra 1914/1918, explique a sua peregrinação por diversos municípios do RGS.

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    1. Carlos, também gostaria de saber. A mãe fala que sua farmácia era muitas vezes saqueada pelo fato de ser alemão e as tias falavam de irem dormir muitas vezes no Uruguai, em razão de revoluções aqui. Sabes mais alguma coisa?

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